quinta-feira, 30 de junho de 2011

Bicicleta: alternativa em transporte

(ciclovia em Bogotá)

Bogotá é uma cidade vibrante que implantou alguns projetos revolucionários em nível mundial. A capital colombiana não chega a ser uma cidade moderna ou imponente. Quando comparada a outros centros urbanos da América Latina, perde em charme para Buenos Aires (Argentina), em organização para Santiago (Chile) e em beleza para Quito (Equador). Mas não se deixe enganar. Bogotá é uma metrópole interessantíssima.
Em Bogotá há alguns projetos que merecem ser melhor estudados pelo Brasil. Entre eles, destaca-se as ciclorrutas (ciclovias).


Ciclorrutas Bogotanas é um projeto que está em curso desde 1976 e visa incentivar os cidadãos da capital andina a se moverem em bicicletas. Faz sentido. Bogotá é cercada em três lados por altas escarpas, mas assenta-se no fundo de um grande anfiteatro que se caracteriza por sua topografia sem grandes desníveis de altitude. Inicialmente, as ciclovias materializaram-se com o fechamento ao trânsito automotor todos os sábados, domingos e feriados em cerca de 120 quilômetros de ruas e avenidas. Aos poucos, esse incentivo semanal foi criando uma cultura ciclística na cidade e acabou por criar uma demanda para que houvesse ciclovias também nos dias úteis. Para atender à pressão popular, desde 1998 o poder público investiu o equivalente a cerca de 130 milhões de reais em projetos e obras de execução de outros 120 quilômetros de ciclovias. Hoje, dados oficiais estimam que 83 mil bogotanos transitam diariamente nas ciclovias urbanas.


No Brasil, há cidades que bem poderiam se inspirar no modelo bogotano e avançar. Recentemente, em viagem pelo Nordeste, pude testemunhar algumas iniciativas alentadoras, como as de Aracaju (Sergipe), onde vi ciclovias repletas de pessoas indo e vindo sobre duas rodas com roupas de trabalho; e em Salvador (Bahia), que está completando um grande corredor cicloviário na orla entre o Rio Vermelho e Itapoã, com direito à ligação por ciclovia até a Paralela, através do Parque do Pituaçu, vigiado por policiais militares devidamente montados em suas bicicletas.
Brasília, plana, cheia de espaços que possibilitariam a construção de ciclovias sem interferência no tráfego de automóveis e com centros laborais e de estudo espacialmente concentrados, é uma cidade que tem tudo para ser o paraíso da locomoção em duas rodas. Uma ciclovia correndo o Eixão, de ponta a ponta, ligada por um ramal à Esplanada dos Ministérios, poderia ser um grande catalizador do uso do transporte alternativo. Analogamente, as entrequadras poderiam albergar rotas cicloviárias. Falta apenas vontade política!

Fonte: EcoBlog

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Partidos não influenciam mas a juventude como antes

Os cientistas sociais e políticos já identificaram o fenômeno: movimentos sociais novos que se formam e difundem rapidamente, expressando as mais variadas questões cidadãs, absolutamente fora da iniciativa ou do controle dos partidos ou forças políticas organizadas. Um detalhe: não estamos falando apenas do Brasil, mas do mundo inteiro.

Evidencia-se que os partidos políticos, sem exceção, não acompanharam a velocidade das transformações sociais, perderam a capacidade de se colocar na “vanguarda” de tais movimentos. Não se identificam forças políticas que tenham organizado tais movimentos nem nas marchas em curso no Brasil, muito menos nas revoltas dos países árabes ou em protestos na Espanha. 

Poderíamos nos acomodar com explicações tecnológicas da “Era da Informação”, fascinados com o fenômeno da internet por exemplo. Mas ficaria faltando explicarmos o absoluto desinteresse desses jovens pela política partidária, por mais que os novos políticos se apropriem desse instrumento, como fez Obama na campanha que surpreendeu os americanos mais conservadores.

O que falta ser dito é que não basta os partidos se atualizarem, seria necessário que os jovens acreditassem neles como instrumentos de transformação social. Existe uma “memória acumulada” da civilização e ela depõe contra os políticos, os partidos e as doutrinas mais conhecidas, como assassinos de sonhos e traidores de ideais, burocratas que usam seus povos como “massa de manobra” para suas aspirações ao poder. 

Os jovens estão mais desiludidos, são mais desconfiados em relação às instituições. Não querem se deixar levar por bandeiras que não tenham partido deles, não querem consagrar líderes que depois de conquistar o poder no “establishment” se esqueçam ou, pior, se voltem contra eles.

Exemplos na História não faltam. Numa carta de Proudhon a Marx, em 1846, esse profetiza o risco da distorção do movimento socialista. Proudhon, como que antecipando o stalinismo, propõe que “iniciemos sim uma boa e leal polêmica; tentemos dar ao mundo um exemplo de tolerância sábia e perspicaz, mas não nos transformemos, pelo simples fato de que somos os líderes de um movimento, em líderes de uma nova forma de intolerância; não posemos de apóstolos de uma nova religião, mesmo que seja a religião da lógica e da razão”. Marx descartou essa e outras preocupações de Proudhon como as de um “pequeno burguês”, rótulo que ainda “cola” naquele entre as esquerdas tradicionais, até hoje. Poucos cientistas políticos se aprofundaram no estudo dos debates entre os dois, como fez F.C. Prestes Motta em “Burocracia e Autogestão”, obra que não é a favor de um nem de outro, mas uma busca por decifrar as questões sociais em sua relação com a economia política.
George Orwell em “1984”, Aldous Huxley em “Admirável Mundo Novo” e mesmo José Lutzemberger no seu Manifesto Ecológico (de 1970) profetizaram o mundo do século XXI, da “sociedade de massas” dominada por sistemas burocráticos voltados para o controle político da população, não para as necessidades reais desta. Paul Singer nos explica que a China e a Rússia não seriam consideradas por Marx como socialistas mas sim como um Capitalismo de Estado, onde a ausência da burguesia fez com que o Estado assumisse o papel de industrialização (de economias feudais) e de patrão dos trabalhadores, a burocracia estatal. 

Nem Marx, nem Freud (fetiches dos intelectuais no século XX) ou a soma dos dois tem respostas para o século XXI. Não é novidade, mas precisa ser dito com todas as letras que fracassaram as fórmulas prontas. Outro profeta do estado atual de coisas, Rollo May, já antecipava em “A Coragem de Criar” o descrédito nos valores tradicionais e o vazio de alternativas. Como as teorias pré-prontas não satisfazem mais, teremos de ter a coragem de criar novas formas de pensar o mundo, desafio do qual não podemos fugir. 

Montserrat Martins, colunista do EcoDebate, é Psiquiatra.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Ce não acredita em Deus? Então é imoral. E não faz parte do povo brasileiro


Orlando Morando
Projeto de Lei 256/2011 do Deputado Estadual Orlando Morando PSDB/SP que dispõe sobre a fixação de crucifixos em estabelecimentos de ensino



A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECRETA:
Artigo 1º – Os estabelecimentos de ensino do Estado de São Paulo deverão fixar crucifixo no interior de suas instalações.
Parágrafo único – o crucifixo a que se refere o caput deste artigo deverá ser mantido em local e em tamanho de fácil visualização, em área de circulação.
Artigo 2º – As despesas decorrentes da execução desta lei correrão à conta das dotações orçamentárias próprias consignadas no orçamento vigente. (ou seja, você paulista não cristão também paga)

Artigo 3º – Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.
JUSTIFICATIVA
Não pretendemos nos contrapor ao estado laico(laico, pero cristão of course como manda a Bíblia), mas pensamos sim em manter vivo o símbolo de fé daqueles que habitam o nosso querido Estado de São Paulo.
O crucifixo enriquece de significado a vida, o qual hoje em dia infelizmente não se dão tanto valor,além de ser um símbolo que representa a moralidade do povo brasileiro, de fortificação, adesão espiritual de DEUS PAI onipotente.(Ce não acredita em Deus? Então é imoral, percebeu? E não faz parte do povo brasileiro)
Assistimos, nos dias atuais, verdadeira degradação da família, fato que, incontestavelmente, contribui para a causa de diversos males, dentre eles o aumento da violência.
Da mesma forma, outros valores inerentes ao ser humano, como ética, moral, solidariedade, honestidade, fidelidade, gratidão, etc, também estão, paulatinamente, sendo destruídos. (Por esses ateus e não cristãos imorais)
Nossos antepassados nos legaram ensinamentos que devem ser preservados. O jargão “Deus, Pátria e Família”(Oi? TFP mandou lembranças)sintetiza o cerne dos valores que a humanidade deve cultuar de forma permanente, independente de credo ou religião.
A par da indiscutível liberdade religiosa que deve pautar as normas legais das sociedades modernas, inclusive com tolerância até mesmo do ateísmo(até mesmo essa imoralidade de ateísmo, viu como somos tolerantes?), não podemos permitir que o sentimento de minorias imponha normas a serem seguidas pela grande maioria das pessoas.
Não se deve confundir tolerância com concordância nem mesmo com aquiescência na adoção de hábitos que, indiscutivelmente, nada acrescentam para a qualidade de vida do ser humano.(Viu? Ateus e não Cristãos que não acrescentam nada para a humanidade, fiquem felizes que a gente até deixa vocês viverem. Bom mesmo eram os tempos das fogueiras)
Assim sendo rogo aos nobres pares a aprovação deste, por ser medida de relevância e justiça!


Fonte: Bule Voador

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Igreja Universal abrirá concurso para pastor; salário inicial é de R$ 8 mil

O Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (CESPE/UnB) abrirá o primeiro concurso para pastor da Igreja Universal do Reino de Deus.

Segundo representante da Universal, o concurso público tem a intenção de recrutar profissionais qualificados para participarem do “a grande expansão da Palavra” e a “cultura popular de Deus”.

“Já conquistamos nosso espaço em 172 países. Temos obras sociais espalhadas nos quatro cantos do globo. Precisamos de profissionais não apenas ungidos pelo Espírito Santo e preparados no fogo do Pai das Luzes para cumprir nossa missão evangelizadora, mas também de pastores com conhecimento técnicos para darem continuidade a essa obra tremenda” explica empolgado o pastor Ricardo Ibrahim, responsável interno da IURD pela organização do concurso.

Adavilson dos Santos, de 23 anos, morador de Guarulhos, pensa em fazer o concurso. “Estou muito ansioso, sou pastor desde os meus 18 anos e obreiro da minha igreja desde os 11. Colei grau em Teologia ano passado. Sempre estudei bastante. Esta é uma oportunidade muito grande na carreira de qualquer pastor e não vou perdê-la”, vibra o jovem.

As vagas serão abertas para candidatos do sexo masculino com curso superior em quaisquer áreas. Candidatos com Bacharelado em Administração Eclesiástica ou Pós-Graduação (mestrado e doutorado) em Administração de Igrejas e disciplinas afins ganham pontos na prova de títulos. O número de vagas não foi divulgado. O salário inicial na investidura do cargo é de R$ 8.234,82 mais benefícios.


Fonte:  Guia – me / Humor Ateu

terça-feira, 21 de junho de 2011

Pense Sorrindo [20]

Triste Realidade

Você pode ser um Herói

Tudo que é necessário para o triunfo do mal é que homens de bem não façam nada.
- Sir Edmund Burke

A revista Science publicou um artigo recentemente (Miller, 2011) que traz o relato de um dos mais novos projetos do psicólogo social Phillip Zimbardo. Ele se tornou um dos psicólogos mais famosos no mundo por ter conduzido o famoso experimento da prisão de Stanford (comentado anteriormente aqui) e por ter sido o apresentador da série de divulgação científica Discovering Psychology.

Zimbardo particpou em 2004 do julgamento de Ivan “Chip” Frederick, um dos sargentos acusados de envolvimento em episódios de abuso e tortura na prisão de Abu Ghraib, no Iraque. O caso fez Zimbardo retomar questões envolvidas no seu famoso experimento e deu a inspiração para o seu próximo grande experimento – o Projeto Imaginação Heroica – que tem como objetivo usar os resultados de pesquisas em psicologia social para ensinar as pessoas a reconhecerem as influências sociais às quais elas estão sujeitas no seu dia-a-dia e encorajar essas pessoas a praticarem “atos de heroísmo cotidiano” em situações que envolvam, por exemplo, bullying escolar, discriminação racial, discriminação sexual, violência doméstica, tortura ou abuso sexual.

O projeto planeja encorajar e dar o suporte para pesquisas sobre o tema, organizar cursos em escolas, incentivar a criação de jogos, programas, sites e grupos de ação conjunta. Além disso, pessoas do mundo todo podem enviar vídeos para serem publicados no site do projeto sobre os seus atos de heroísmo realizados.

Dizer apenas que o projeto “planeja” tudo isso seria uma injustiça, visto que essas ações já estão sendo promovidas em larga escala (mais informações podem ser obtidas no site do projeto, linkado anteriormente). Através dessas ações o projeto espera ensinar às pessoas tudo o que elas precisam saber sobre como se tornarem heróis ativos em suas comunidades.

“O primeiro passo para se tornar um herói é reconhecer as pressões sociais agindo numa situação” (Miller, 2011). Uma ideia que Zimbardo buscou enfatizar em seu trabalho, especialmente em seu célebre livro The Lúcifer Effect (O Efeito Lúcifer), é que os heróis no cotidiano da maioria das pessoas são pessoas comuns -todos nós temos a potencialidade de ser um herói, mesmo que pela primeira vez. Ao estudar como as pessoas poderiam ser cruéis e indiferentes, influenciadas pela situação em que se encontravam, Zimbardo passou a defender que também podemos compreender como uma situação pode influenciar as pessoas a serem prestativas e heroicas, e que entender isso poderia nos ajudar a melhorar o convívio entre as pessoas.

Um exemplo desse tipo de situação cotidiana que ilustra a afirmação de Zimbardo pode ser encontrado em um episódio do programa “What Would you Do?” sobre o preconceito contra casais homossexuais que tem filhos. Nesse episódio, atores simulam uma situação de preconceito em uma lanchonete e observam qual a reação das pessoas em volta. O vídeo pode ser visto abaixo:



O mais interessante desse vídeo é que o Texas, em particular, é um estado americano muito tradicional e religioso, onde é até mesmo permitido que homossexuais não recebam atendimento ou serviço. Felizmente, haviam heróis naquele local. Como um dos rapazes que se manifestaram disse, uma das piores coisas que alguém pode fazer diante de uma injustiça é se calar.

Outro exemplo de um ato heroico, mais arriscado, foi o de Wesley, que ficou conhecido como “o herói do metrô”. Ele estava na estação de metrô de Nova Iorque com suas duas filhas, quando viu um homem que estava tendo convulsões e que acabou caindo nos trilhos do metrô. Apesar de que o metrô estava próximo, Wesley pulou nos trilhos e se deitou encima do homem entre os trilhos, de tal forma que ele conseguiu salvar o homem sem se ferir. No vídeo abaixo ele conta como foi viver aquela situação.


Os heróis desses vídeos eram pessoas comuns, não eram bombeiros, policiais, médicos ou enfermeiros. Todos podemos agir nesse tipo de situação, e se assim o fizermos, podemos evitar prejuízos sérios para alguém ou até mesmo salvar uma vida. Entretanto, uma ressalva se faz necessária aqui. Ser um herói não pode ser entendido apenas no seu sentido esteriotipado – não se trata sempre de arriscar a vida para salvar alguém. Podemos ajudar as pessoas de várias formas, muitas delas sem envolver riscos graves – ligar para a polícia ao se deparar com uma situação de violência, doar sangue e fazer trabalho voluntário.

Nesse sentido, algo mais próximo da ideia de ato heróico como reagir a assaltos ou intervir nos mesmos, por exemplo, continua sendo considerada uma péssima opção, pois o risco de danos é muito maior, mesmo que muitas vezes a vítima possa ser ferida sem reagir. Em situações como essa, ajudar pode envolver uma simples ligação. Na grande parte das situações cotidianas, não precisamos bater em ninguém ou arriscar nossas vidas para ajudar muito uma pessoa. Saber quando e como ajudar de forma responsável não é algo fácil, mas empreitadas como o Projeto Imaginação Heroica estão ai para orientar as pessoas.

Finalizo esse texto com as mesmas palavras de Zimbardo em uma palestra proferida no TED– o que o mundo precisa agora é de mais heróis. Que tal começar hoje a ser um herói?

Fonte: Bule Voador

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Marcha da Liberdade


Galera! É amanhã!! A concentração será as 14h no Bosque da Paquera.

"Em casa somos um, juntos somos todos"

 Todos com suas bandeiras e cartazes de liberdade! Eu vou com o meu da SlutWalk e da #MarchaANTIcanhotismo!

Ansiosa...

Pense Sorrindo [19]

quarta-feira, 8 de junho de 2011

SlutWalk - Protesto ‘marcha das vagabundas’ chega ao Brasil neste sábado

Comentário de policial no Canadá inicou movimento contra machismo.
Convocado pelo Facebook, evento em SP tem mais de 5 mil adesões.


Mulheres participam do movimento ‘SlutWalks’ no Canadá (Foto: AP)
Um protesto que começou no Canadá e vem ganhando as ruas de vários países do mundo chega ao Brasil neste fim de semana. Conhecido como ‘SlutWalk’, a primeira marcha das vagabundas (ou das vadias, como vem sendo traduzido) deve acontecer na Avenida Paulista, neste sábado (4), a partir de 14h.

O movimento ‘SlutWalk’ começou no mês passado em Toronto, no Canadá, quando alunos de uma universidade resolveram protestar depois que um policial sugeriu que as estudantes do sexo feminino deveriam evitar se vestir como “vagabundas” para não serem vítimas de abuso sexual ou estupro.

“Quando ouvimos pela primeira vez sobre a Polícia de Toronto rotular as mulheres e pessoas com maior risco de abuso sexual de "vagabundas", pensamos em fazer barulho e exigir mais do que um pedido de desculpas. Temos o direito constitucional de liberdade de expressão e decidimos usá-lo”, diz o site do grupo (www.slutwalktorontol.com).

A primeira marcha reuniu cerca de 3 mil participantes vestidas de forma provocativa ou comportada para chamar a atenção para a cultura de responsabilizar as vítimas de estupro. Foi o estopim para que outros eventos semelhantes se espalhassem por várias cidades dos Estados Unidos e Europa.

Partipantes da marcha das vagabundas de Paris, realizada no último dia 22, usam barbas e seguram cartazes onde se lê: 'Somos todas camareiras', em referência ao caso do ex-diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn, preso acusado de abusar sexualmente de uma camareira (Foto: Stephane Mahe / Reuters)

No Brasil, onde foi convocado por meio do Facebook, o evento já tinha a adesão de mais de 5 mil pessoas até a tarde desta quinta (2). “Fiquei até meio assustada com a quantidade de pessoas [que aderiram]. Se vai ter número maior ou menor, não importa, o importante é fazer o barulho que a gente quer fazer”, diz uma das organizadoras da marcha, a publicitária Madô Lopes, 29.

Segundo ela, que disse ter compartilhado com amigos a necessidade de fazer um evento semelhante no Brasil, a vestimenta é livre para participar do evento, em que homens também são bem vindos.

“Cada um vai vestido como quer. Tem garotas que vão vestidas como vagabundas, tem quem goste de saia justa, tem quem não goste. Não é um baile de fantasia. Mas quem quiser ir ludicamente vestido, pode ir. Todo mundo vai estar lá pela mesma causa que é o respeito à mulher”, afirma.

Já no calendário de eventos do site oficial, a marcha paulistana ocorre no mesmo dia das de Los Angeles e Chicago (nos EUA), Edmonton (Canadá), Edinburgo (Escócia), Estocolmo (Suécia), Amsterdã (Holanda), Copenhagen (Dinamarca) e Camberra (Austrália).

Belo Horizonte
Com inspiração na marcha paulistana, um segundo evento brasileiro já está programado para o próximo dia 18, em Belo Horizonte. Com menos adesões até agora –os participantes no Facebook somavam mais de 800 até esta quinta- a marcha mineira vem ganhando o apoio de grupos feministas e de questões de gênero e até da associação dos profissionais do sexo local.

“Muitas pessoas reagiram ao convite perguntando: ‘Por que me convidaram para esse evento? Eu não sou vagabunda!’ O propósito é discutir um assunto ainda polêmico. Hoje quase não se discute as questões de gênero, é como se tivessem sido resolvidas. A forma como algumas pessoas têm reagido já é indício de como a questão é delicada”, diz a atriz e diretora de teatro Débora Vieira, 29, uma das organizadoras.
Convocação para a marcha das vagabundas BH, marcada para o próximo dia 18 (Foto: Reprodução)




Articulada com grupos feministas, ela lembra o episódio da estudante Geisy Arruda, que foi expulsa de uma universidade de São Paulo após ter sido hostilizada por alunos por usar um vestido curto, como exemplo do atraso do país nas discussões de gênero.

“Quando aconteceu o episódio da Geizy Arruda, a reação na mídia de fora foi bem curiosa. ‘Como o país das bundas e do carnaval reage com tamanha agressividade a uma roupa curta?’ Quando é a própria mulher que toma atitude de se exibir, botar roupa curta ou falar de sexo, é chamada de vadia, de vagabunda. Belo Horizonte não está longe disso. Aqui, enfrentamos o mesmo problema da maioria das cidades brasileiras, em que as mulheres têm que ser educadas para evitar que o estupro aconteça.”


Já nesta semana, na quinta-feira (9), haverá um reunião para discutir pontos polêmicos sobre o assunto, inclusive o nome do evento. “Tem gente que afirma que o nome é pejorativo e está com medo de ir com medo por causa disso”, explica a antropóloga Júlia Zamboni, também da organização da edição brasiliense da marcha.

Lia afirma que o nome Marcha das Mulheres Livres seria até mais adequado para o contexto brasileiro, mas não chamaria tanta atenção. “Sendo vadias ou não, a gente quer ter o direito sobre o próprio corpo. O significado da marcha é maior”, afirma. A reunião será às 18h, em frente ao Diretório Central dos Estudantes da Universidade de Brasília.

A violência doméstica também deve entrar na pauta da reunião. “A gente tem uma outra causa que é muito forte, que á violência doméstica. É algo que já é naturalizado no Brasil, como se fosse algo comum. Não saberia dizer se somos mais machistas do que a média, mas o país está muito atrás na questão da igualdade de gênero”, avalia Júlia.

A concentração da Marcha das Vadias será às 12h, em frente ao shopping Conjunto Nacional. As manifestantes pretendem passar pela Rodoviária do Plano Piloto e pela Feira da Torre antes de ir para o Parque da Cidade, onde devem se encontrar com a Marcha pela Liberdade, organizada pelo movimento LGBT e por grupos que defendem a legalização do comércio de maconha e derivados.

Fonte: G1

terça-feira, 7 de junho de 2011

Os Quatro Cavaleiros do Ateísmo - 2008

SINOPSE

Richard Dawkins, Daniel Dennett, Sam Harris e Christopher Hitchens – Juntos sem moderação, os quatro gigantes do Ateísmo e do Pensamento Livre conversam sobre Ciências, Deus e Religião. Todos os quatro autores têm recebido recentemente uma grande atenção da mídia sobre seus escritos. Nessa conversa eles contam histórias sobre a reação do público aos seus livros, os sucessos inesperados, críticas e deturpações comuns. São discutidas questões pertinentes sobre as religiões da atualidade e novas idéias para o futuro.




DADOS DO ARQUIVO
Áudio: Inglês
Legendas: Português
Duração: 120 min.
Qualidade: DVDRip (AVI)
Tamanho: 844 MB
Servidor: Fileserve

LINKS
Parte única
Legenda

Pré-lançamento do livro Crônicas Conquistenes


Ocorrerá no dia 08 de junho de 2011, às 17 horas, no foyer do Teatro Glauber Rocha da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, campus de Vitória da Conquista, o pré lançamento do livro Crônicas Conquistenses / Na trincheira eletrônica, do escritor Alberto Marlon. O evento acontecerá dentro da programação do Latina - Festival de Arte y Cultura Latino-americana, que acontecerá entre os dias 07, 08, 09 e 10 de junho.
Em sua primeira obra, o escritor baiano relata histórias vivenciadas em Vitória da Conquista, bem como sua experiência como estágiário na campanha eleitoral das eleições de 2008.



segunda-feira, 6 de junho de 2011

Pense sorrindo [16]

Homem quase se afoga ao "obedecer chamado divino" de nadar até a estátua da Liberdade

Um homem foi resgatado nadando nas águas geladas do porto de Nova York quando tentava chegar até a Liberty Island, ilha onde fica a estátua da Liberdade.

Segundo a polícia, o sujeito de 29 anos que não teve o nome divulgado dizia estar em uma “missão dada por Deus”. Ele saiu do Liberty State Park, na tarde de domingo (5).

Cerca de 45 minutos depois, uma testemunha notou que o nadador se debatia na água e chamou o resgate. 

Quando o barco da polícia chegou, o homem tremia de frio e lutava para se manter boiando. 

“Ele nos disse que Deus havia mandado a ordem para nadar até a Liberty Island e que ele preferia se afogar a entrar no barco”, contou o oficial Kurt Ziel, ao jornal “New York Post”

Após uma breve negociação, o nadador, já exausto, concordou em subir no barco de resgate. O homem foi levado até um hospital para avaliação psiquiátrica.

Karen Horney - Um chute no saco de Freud

Horney, uma das primeiras feministas, foi treinada na psicanálise freudiana em Berlim. Ela descreveu sua obra como uma modificação e extensão do sistema de Freud, e não como um esforço para suplantá-lo.

Ela discordava da crença de Freud de que as mulheres são movidas a inveja do pênis, ela afirmou que os homens são motivados pela inveja do útero, que eles invejam a capacidade feminina de gerar filhos. Horney acreditava que essa inveja do útero e o consequente  ressentimento se manifestam inconscientemente nos homens por meio de comportamentos voltados para depreciar e diminuir as mulheres, para promover e manter sua condição inferior.


Fonte: Dissidente Freudianos, Cultrix 1995, São Paulo

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Pense sorrindo [15]

Tah atrapalhando minhas crenças...

Pense sorrindo [14]

A Santa de todos os lanches, rs.

2° Encontro Vegetariano de Vitória da Conquista

Ativistas do Brasil contra o Novo Código Florestal


Brasil contra o Novo Código Florestal
Ativistas do Brasil,
Dia 5/6 marca o início da Semana do Meio Ambiente. Vamos celebrá-la defendendo nosso meio ambiente natural.
A aprovação do Novo Código Florestal está nas mãos de nossa presidente, Dilma.
Caso ela aprove as mudanças, áreas atualmente protegidas serão transformadas em áreas agricultáveis o que significa mais e mais desmatamento vindo aí…
Pelo meio ambiente, pelos animais, pela vida, manifeste-se também!
Relação das cidades que terão manifestação no próximo final de semana: 
http://vegtemas.org/brasil-contra-o-codigo/

Pense sorrindo [13]

Pizzaria do Congresso

quarta-feira, 1 de junho de 2011

#MarchaANTIcanhotismo - Campanha fictícia satirizando Marcha da Família é o mais comentado no Twitter



Nesta quarta, mais de 50 mil pessoas de todo o país, sendo a maioria participantes de grupos religiosos, se reuniram em frente ao Congresso Nacional em Brasília, para participar da Marcha pela Família.
A tag #MarchaAntiCanhotismo confundiu muita gente no twitter nesta quarta-feira (01), o que acabou contribuindo para popularizar a campanha fictícia. Lançada com o objetivo de ironizar usuários do microblog que divulgam campanhas contra o Projeto de Lei Complementar 122 (que criminaliza a homofobia), a marcha ficou em primeiro lugar no TT nacional, seguida das tags #eusoucontrapl122 e #euapoioplc122sim.
Nesta quarta, mais de 50 mil pessoas de todo o país, sendo a maioria participantes de grupos religiosos, se reuniram em frente ao Congresso Nacional em Brasília, para participar da Marcha pela Família. A mobilização, convocada pelo deputado federal Marcelo Aguiar (PSC-SP), membro da diretoria da Frente Parlamentar Mista Permanente da Familia, contou com delegações contra o PL 122 e o "kit anti-homofobia".
Em protesto, blogueiros a favor da criminalização da homofobia lançaram a campanha Marcha Anti Canhotismo (http://bulevoador.haaan.com/2011/06/01/marchaanticanhotismo-da-familia-com-o-bule-pela-liberdade/#more-23064), com o slogan "Chega de propaganda de opção manual nas escolas".
A descrição do suposto movimento satiriza falas de líderes religiosos usadas nas campanhas contra a criminalização da homofobia, como no trecho "Não somos canhotofóbicos: amamos os canhotos, mas não podemos ser obrigados a apoiar a prática do canhotismo. Consideramos esta opção manual uma aberração da natureza, uma degeneração dos propósitos para os quais nosso Criador nos fez".
Muitas pessoas aproveitaram a tag e fizeram outra piada interna dentro com o chamado cyber bullyng. Os comentários mais frequentes na timeline misturam pessoas contra e a favor dos canhotos, como se fossem realmente vítimas da “marcha”, que está marcada na rede social Facebook para o dia 1o de julho, em Fernando de Noronha.
Religião e Homossexualidade no Brasil
O maior medo dos que são contra a PL 122 é de que pastores possam ser punidos se condenarem a homossexualidade nas pregações. O projeto, porém, incluirá um artigo que protege os cultos da criminalização, segundo a relatora do mesmo, senadora Marta Suplicy (PT-SP).
A votação do projeto gera polêmica desde o mês passado, quando foi adiada. Na ocasião,  o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) e a senadora Marinor Brito (PSOL-PA) trocaram insultos. A votação do projeto foi adiada a pedido de Marta, que quer buscar consenso.
Atualmente o PL 122, está em tramitação no Senado e é chamado, no meio evangélico, de "lei da mordaça".
O que é o PL 122
O Projeto prevê punições para atos de preconceitos e discriminações de vários grupos, entre eles os que envolvem a comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais). Punições também serão aplicadas a quem impedir a expressão e a manifestação da afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público de casais do mesmo sexo.
Se aprovado no Senado, ele voltará à Câmara dos Deputados, onde teve origem, para mais uma avaliação.
Fonte: D24am

Chrome passa Firefox no Brasil

O navegador Chrome, do Google, passou o Firefox no Brasil, de acordo com as estatísticas de maio divulgadas pela empresa de análise StatCounter.
Os dados do mês mostram que o Chrome é usado por 26,83% dos internautas brasileiros, enquanto 26,08% preferem o Firefox. No primeiro lugar está o Internet Explorer, presente em 45,79% dos computadores por aqui. Embora os números pareçam indicar um empate técnico entre o segundo e o terceiro colocados, a diferença entre os dois browsers deve aumentar nos próximos meses. Desde janeiro de 2009 o Chrome está em curva ascendente no país, enquanto o Firefox mantém a trajetória de queda iniciada em junho de 2010.
O levantamento, que fica disponível por meio do serviço StatCounter Global Stats, é coletado em uma rede de mais de 3 milhões de sites, e se baseia em uma amostra de pelo menos 15 bilhões de pageviews por mês (destes, 4 bilhões vêm dos Estados Unidos).
No planeta, o Firefox continua a ser o segundo navegador mais usado, com 29,3% da preferência dos internautas, de acordo com a StatCounter. O Chrome conta com 19,35%, enquanto o Internet Explorer continua no primeiro lugar, com 43,88%.
Segundo  dados de abril da Net Applications, no entanto, o Firefox ainda é maior que o Chrome no Brasil. As estatísticas indicam o Firefox com 24,2% do mercado brasileiro e o Chrome, com 19,21%. O Internet Explorer mantém, segundo a empresa, 51,6%.

Fonte: Info Abril
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...