quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Manhã de Domingo
(Binha Meira & Brenda Luara)
Vejo nessa cultura
Algo tão corrosivo
Sorrindo durante o almoço
Devora seus próprios amigos.
Aqueles que são de grande importância
Mas a me não fazem bem nem mal
Daqueles lábios escorrem o sangue
De um pobre animal.
Eu insisto que não é preciso
Eles atacam: - É necessário!
Se trancam em seu abrigo
Pois sabem que estão errados.
Após abrir meus olhos
Sentia raiva dessa gente
Agora tenho pena
Que por um luxo sem importância
Destroem aos poucos
Seu próprio Ambiente.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Mulher de Mesa
Na cama sempre quando quiser
útil só na mesa
Achar que tem voz
não tem com certeza
Sou mulher
Objeto de cama&mesa
De beiras de asfaltos
À santa Tereza
Imagem, enfeite,
superfície pureza
Sou mulher
De cama&mesa
Eu não aceito
mais tenho que ser
Tenho que ser meiga
pra um marido me querer
Não devo pensar
Ou discordar
Mas não consigo aceitar
Um objeto de cama&mesa.
útil só na mesa
Achar que tem voz
não tem com certeza
Sou mulher
Objeto de cama&mesa
De beiras de asfaltos
À santa Tereza
Imagem, enfeite,
superfície pureza
Sou mulher
De cama&mesa
Eu não aceito
mais tenho que ser
Tenho que ser meiga
pra um marido me querer
Não devo pensar
Ou discordar
Mas não consigo aceitar
Um objeto de cama&mesa.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Futuro presente
Garotos são garotos e adultos são adultos
Crianças não são moleques
Mesmo perdidos nessas ruas sujas
Tínhamos todo tempo do mundo
Mas nosso tempo já esta se acabando
Mesmo que a raiva me faça sangrar
Não serei mais um pião de xadrez
A favor do terror
Pra que tantas armas
A favor do terror?
Todo dia a TV mostra mortes
Mortes de tanta gente
Nosso mundo esta tão carente
Carente de vivencia
Excesso de sobrevivência
E o pior é que tudo só vai piorar.
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