segunda-feira, 30 de maio de 2011

Pense sorrindo [12]

Lista revela políticos donos de rádio e TVs

Mapa mostra que 56 congressistas são sócios ou têm parentes em emissoras.

“Caixa-preta” do setor poderá ser consultada a partir de amanhã na página na internet da pasta das Comunicações
Classificado de “caixa-preta”, o cadastro dos donos de rádios e TV no país -onde estão os nomes de 56 deputados e senadores que são sócios ou têm parentes no controle de emissoras- passará a ser divulgado em caráter definitivo pelo Ministério das Comunicações.
O mapa, antiga reivindicação de entidades que tentam fiscalizar o setor, estará disponível a partir de amanhã na página do ministério (www.mc.gov.br) e pode ser acessado no site da Folha.com (www.folha.com).
A lista, obtida pela Folha, já teve uma primeira versão divulgada em 2003, no governo Lula, mas foi retirada do ar logo em seguida por conta de pressões de políticos contrários à divulgação.
Pela legislação, o político pode ser sócio de rádio ou TV, mas não pode exercer cargo de diretor. A principal crítica é o uso das emissoras para alavancar candidaturas e prejudicar adversários.
O ministro Paulo Bernardo (Comunicações) chegou a defender a proibição de que políticos sejam sócios de emissoras, mas a aprovação dessa ideia é considerada inviável politicamente.
A publicação do cadastro faz parte de um conjunto de medidas a ser baixado pelo governo para combater irregularidades na área. Entre elas, o uso de laranjas para esconder o verdadeiro dono com o objetivo de venda posterior da concessão, como revelou a Folha em março.
“A publicação da lista vai dar transparência ao setor e combater a atuação de aventureiros, que usam laranjas só para lucrar com o negócio”, afirmou o ministro.
Presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM) disse que a divulgação “abre a caixa-preta” do setor e forçará quem está na “clandestinidade a se regularizar”.

PARTIDOS

Entre os 56 dos 594 congressistas que são sócios ou com parentes em emissoras, 12 são do PMDB, partido que presidiu o país durante o governo de José Sarney, quando houve farta distribuição de concessões em troca de apoio no Congresso.
Segundo partido na relação, o DEM, antigo PFL, tem 11 congressistas na lista. O partido foi aliado do PMDB no governo Sarney e comandava o Ministério das Comunicações com o senador Antonio Carlos Magalhães, cuja família controla um grupo de rádio e TV na Bahia.
A família de Sarney, presidente do Senado e aliado do governo Dilma, também controla um grupo de comunicação no Maranhão.
O cadastro traz um mapa das 291 TVs, 3.205 rádios e 6.186 retransmissoras comerciais existentes no Brasil.
O ministério espera que a lista, que será atualizada a cada dois meses, ajude a identificar irregularidades, revelando casos em que os verdadeiros donos de emissoras não são aqueles registrados oficialmente.
“Infelizmente, num universo de quase 10 mil concessões, é impossível fiscalizar tudo. Agora, porém, alguém poderá acessar a lista na sua cidade e descobrir que a rádio local é registrada no nome de um laranja”, afirmou o ministro das Comunicações.

VALDO CRUZ
DE BRASÍLIA
JÚLIO WIZIACK
DE SÃO PAULO
FOLHA.com



Fonte: Correa Neto

Pense sorrindo [11]

Fraudas vs Religião
Povo ruim

domingo, 29 de maio de 2011

Cientista quer usar CO2 para gerar energia limpa


Projeto converte energia solar em elétrica por meio do gás carbônico, que passaria de ‘vilão’ a ‘mocinho’ do meio ambiente

Xandu Alves
São José dos Campos

Cientistas de Lorena querem resgatar o gás carbônico do inferno austral no qual ambientalistas o colocaram. Conhecido pela sigla CO2, o gás é considerado o principal culpado pelo efeito estufa, fenômeno diretamente ligado ao aquecimento global.

Ao invés de aquecer a atmosfera, porém, o gás pode ser convertido em energia elétrica de forma limpa, barata e sustentável.

É o que promete o cientista e empresário Carlos Hidalgo, 58 anos, chileno que adotou o Brasil como segunda pátria e fez de Lorena a base das pesquisas energéticas que desenvolve desde 1992.

Hoje, ele se encontra em São Paulo com o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, para pedir apoio ao projeto. Também pretende conversar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A próxima etapa será buscar apoio da presidente Dilma Rousseff (PT).

Paradigma. “Nosso projeto é um modelo de geração de eletricidade que converte a energia solar em elétrica através do CO2. É um novo paradigma energético que colocará o Brasil ao lado dos melhores centros de pesquisa do mundo”, disse.

Batizado de Hórus CO2, em homenagem ao deus do sol na mitologia egípcia, o projeto contou com a colaboração dos pesquisadores Carlos Shigue e Carlos Santos, da Escola de Engenharia de Lorena, da USP (Universidade de São Paulo).

Sustentável. Em tese, a ideia é relativamente simples, mas exigiu 20 anos de pesquisas e muitas reviravoltas para criar um sistema capaz de gerar energia elétrica em reatores utilizando CO2 supercrítico (temperatura e pressão acima dos níveis críticos) aquecido por luz solar, amplamente disponível e de baixo custo.

Mas o que fazer nos dias sem sol? A resposta surgiu com a colaboração dos pesquisadores da USP. Os três cientistas concluíram que a usina poderia funcionar sem energia solar por até 15 dias usando o hidrogênio produzido por um sistema paralelo, subproduto na produção energética.

“Descobrimos um sistema de geração de energia autossustentável, produzindo eletricidade a baixo custo”, disse Hidalgo. “O gás carbônico é normalmente visto como um ‘demônio’ responsável pelo aquecimento da Terra. Nós o vemos como um gás amigo.”

Monopólio. No entanto, Hidalgo prevê discussões acaloradas na comunidade científica internacional quando o projeto vier à tona. Iniciada no ano passado, a etapa conceitual das pesquisas só foi concluída no início de maio. “Energia é monopólio. Estaremos enfrentando as termelétricas e hidrelétricas.”

Hidalgo fragmentou e codificou o projeto em 64 partes para evitar espionagem industrial. Segundo ele, o projeto será um passo adiante na produção de energia limpa. 




Usina de teste será instalada em Silveiras ainda este ano
São José dos Campos

Os cientistas responsáveis pelo projeto Hórus CO2 pretendem construir a planta piloto do sistema de geração de energia através de gás carbônico e energia solar em Silveiras, no Vale Histórico.

O investimento previsto é de US$ 104 milhões para uma usina capaz de gerar de 7,5 a 50 megawatts de energia, dependendo da configuração, volume que permite abastecer uma cidade de 50 mil habitantes.

A previsão é que a obra seja iniciada no segundo semestre deste ano, com entrada em operação da usina em 2012. Para tanto, os cientistas estudam propostas de investidores.

Segundo Carlos Hidalgo, um dos criadores do sistema, a vantagem da primeira planta é que ela será responsável por criar outras plantas, a partir de módulos operacionais, produzindo energia em série.

“A planta fabricará outras plantas. Por isso, 60% do investimento inicial será aplicado nessa primeira unidade, que criará um padrão”, afirmou.

Vantagens. Para ele, as vantagens desse sistema são reduzir os custos de construção das plantas e, consequentemente, da produção de energia elétrica, e a preservação do meio ambiente. 


SAIBA MAIS

Projeto
Energia elétrica
Batizado de Hórus CO2, o projeto de um cientista de Lorena, com apoio de pesquisadores da USP, vai gerar energia elétrica utilizando gás carbônico superaquecido por energia solar

Sustentável
Sem poluição
Segundo os pesquisadores, o sistema gerará energia através de um processo limpo e sem danos ambientais, além de reutilizar o gás carbônico que vai para a atmosfera

Custos
Iluminando cidades
O sistema poderá gerar energia elétrica para uma cidade de 50 mil habitantes usando apenas uma instalação em área de 10 mil metros quadrados, 10 vezes menor do que requer uma termelétrica

Eficiência
transformação
Oxigênio e hidrogênio serão os dois subprodutos do sistema de geração de energia, podendo ser usados para realimentar o próprio sistema ou ainda em outras indústrias


Este é o tipo de notícia que merece grande destaque na mídia, bem mais que as picuinhas políticas que os jornais adoram dar destaque. O trabalho deste cientista é a prova de que o Brasil tem a obrigação de investir mais em ciência.

Lei permite matança de animais abandonados no Chile

Modificações realizadas pelo Ministério de Agricultura afetam diretamente a proteção e conservação de diversas espécies.


Foto: Divulgação
O Ministério de Agricultura, cujo responsável é José Antônio Galilea, determinou realizar variações nas propostas do SAG (órgão que regula a conservação e caça das espécies) para a Lei de caça que implicam em mudanças nas normas de proteção das espécies. Uma das modificações inclui ampliar as condições de espécie “selvagens” e “prejudiciais” a cães e gatos abandonados, deixando-os em condições de “caça” e “captura”.
O documento diz que espécies consideradas “selvagens e/ou prejudiciais poderão ser caçadas ou capturados em qualquer época do ano, em todo o território nacional e sem limitações quanto ao número de peças ou exemplares”. A secretaria do Estado adicionou a essa lista espécies como a raposa cinzenta, o cão e o gato selvagens.
O documento já conta com a assinatura do ministro Galilea e do ministro da Defesa, Andrés Allamand, para entrar em vigência espera apenas a assinatura do ministro da Economia Juan Andrés Fontaine.
A norma diz ainda que os animais “selvagens” são todos aqueles “que vivam em condição de um animal selvagem”, não particularmente aqueles que vivem em zonas rurais.
Segundo o jornal PrensAnimalista, esse é o ponto mais polêmico, pois abre a possibilidade de captura, caça e até extermínio, de cães e gatos abandonados, que não tenham tutor ou não estejam portando coleira.
O tratamento dado aos animais abandonados por parte das autoridades, sempre manteve os grupos ambientalista em alerta. Já houve momentos em que as autoridades municipais ordenaram a erradicação dos animais, alegando perigo para a sociedade. Estima-se que no Chile, há pelo menos 1 milhões e meio de cães abandonados.
A proposta inicial do SAG incorporava uma série de animais invertebrados na lista de protegidos, tais como, borboletas, aranhas, escorpiões e libélulas, cuja caça ou captura estariam proibidas em todo o território nacional. A ideia era deter a exploração dessas espécies, que há tempos vêm sendo dizimadas. A proposta não foi considerada pelo Ministério de Agricultura, que manteve a norma anterior de que quem captura essas espécies habitualmente deve inscrever-se no SAG.
A nova Lei de caça, que deve entrar em vigência ainda este ano, em seu artigo 5, manteve a autorização de caçar 36 espécies, incluindo ratos e cervos.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Noite Fora do Eixo com Rock Rocket (SP) e Princípio Ativo (BA)


Eu vou sair da aula e correr pro viela que quinta é dia de Noite Fora do Eixo (rs) com duas ótimas bandas.
A Rock Rocket em seu tour pelo nordeste, por um rock and roll mais alcoólatra e inconsequente e a Princípio Ativo por um rock mais limpo e consciente! Tem espaço para todos nesta noite. 
E você? Não vai perder, né?

sábado, 21 de maio de 2011

Poliamor: um amor nada egoísta

Suzana, 42 anos, arquiteta, foi casada três vezes e está separada há cinco anos. Sua última separação ocorreu quando ela percebeu que, além do marido, amava outro homem. Apesar de não desejar a separação, não teve outro jeito. O marido não aceitou essa situação. Tiveram sérias brigas e a ruptura não foi nada tranquila. A partir daí, Suzana decidiu mudar o padrão de sua vida amorosa. “Não quero mais saber de ter um único parceiro fixo e estável para tudo, e ter uma vida cheia de regras. Não estou mais disposta a me enquadrar em nada. Agora, me tornei adepta do poliamor. Acredito que, da mesma forma que amamos vários filhos e amigos, podemos ter relações amorosas/sexuais com várias pessoas ao mesmo tempo.”
Muitos se surpreendem com o relato acima. Entretanto, sabemos que o amor é uma construção social. Quando analisamos a sua história constatamos que os comportamentos amorosos e as expectativas em relação à própria vida a dois variam de época e lugar. Há enormes diferenças, por exemplo, entre o amor vivido na Grécia clássica, na Idade Média, no século XVIII e na atualidade.
A partir da primeira metade do século XX, temos sido regidos pelo mito do amor romântico. Este tipo de amor, calcado na idealização do outro e na ideia de fusão entre os amantes, na qual um só tem olhos para o outro, deixa de ser atraente. Está surgindo uma nova dimensão do amor, onde há mais troca e tentativa de um equilíbrio, sem sacrifícios. As fantasias do amor romântico se baseiam na dependência entre os amantes. Por essa razão, elas não conseguem mais satisfazer os anseios daqueles que pretendem se relacionar com seus parceiros como eles são e viver de forma mais independente.
Concordo com o psicanalista Jurandir Freire Costa quando diz que “o amor erótico não é apenas uma atração sexual acompanhada de sentimentos ternos — enlevo, carinho, preocupação, cuidado, dedicação, devoção etc.— ou violentos — desejos de posse exclusiva, ciúmes, desconfianças, rivalidades etc. Pensar no amor dessa maneira já faz parte do aprendizado amoroso, pois significa estar convencido de que ele foi sempre o que é hoje, ou seja, uma emoção sem memória e sem história.”
Acredito que a tendência seja o desejo de viver um amor baseado na amizade. Para isso são necessárias novas estratégias, novas táticas por meio de experiências nunca antes tentadas. O amor romântico começa a sair de cena, levando com ele a idealização do par amoroso, com a ideia dos dois se transformar num só e, consequentemente, a exigência de exclusividade. Com isso, abre-se a possibilidade de se amar e de se relacionar sexualmente com mais de uma pessoa ao mesmo tempo. O poliamor deve ampliar, portanto, o espaço que ocupa na vida amorosa do mundo ocidental.
No poliamor as pessoas podem estabelecer relações íntimas, profundas e eventualmente duradouras com vários (as) parceiros (as) simultaneamente. Poliamor como movimento existe de um modo visível e organizado nos Estados Unidos nos últimos vinte anos, acompanhado de perto por movimentos na Alemanha e Reino Unido. Recentemente, a imprensa começou a cobrir abertamente quer o movimento poliamor em si, quer episódios que lhe são ligados. Em novembro de 2005 realizou-se a Primeira Conferência Internacional sobre Poliamor em Hamburgo, Alemanha.
Nesse tipo de amor uma pessoa pode amar seu parceiro fixo e amar também as pessoas com quem tem relacionamentos extraconjugais ou até mesmo ter relacionamentos amorosos múltiplos em que há sentimento de amor recíproco entre todas as partes envolvidas. Os poliamoristas argumentam que não se trata de procurar obsessivamente novas relações pelo fato de ter essa possibilidade sempre em aberto, mas sim de viver naturalmente tendo essa liberdade em mente. Para eles, o poliamor pressupõe uma total honestidade na relação. Não se trata de enganar nem magoar ninguém. Tem como princípio que todas as pessoas envolvidas estão a par da situação e se sentem confortáveis com ela. A idéia principal é admitir essa variedade de sentimentos que se desenvolvem em relação a várias pessoas, e que vão para além da mera relação sexual.
Nan Wise, uma psicoterapeuta americana que pratica o poliamor, reconhece que é preciso muita estabilidade emocional. Ela é casada com John Wise há 24 anos e os dois mantêm uma relação amorosa com outro casal, Júlio e Amy. Como muitas dessas relações, Nan tem com John sua “relação primária”, e com Júlio e Amy uma relação secundária, termos que servem para atribuir níveis de importância a quem participa de um mesmo grupo.
Embora a relação amorosa entre três ou mais pessoas permaneça à margem da sociedade, os que a praticam são cada vez mais visíveis ao compartilhar sua experiência. Diversos sites oferecem desde dicas para a relação entre poliamantes até músicas, ensaios, artigos de opinião, filmes e literatura de ficção sobre o assunto. A Polyamory Society é uma organização sem fins lucrativos que promove e apóia os interesses de indivíduos com relacionamentos ou famílias múltiplas.
Para a escritora americana Barbara Foster, que estuda o poliamor e o pratica com seu marido há mais de 20 anos, se trata de um movimento social muito importante e que está na moda. Os poliamoristas advertem que essa prática amorosa é uma escolha, assim como é a monogamia, e traz consigo tantos ou mais desafios. Ela definitivamente não é uma solução para um mau casamento ou outros problemas de relacionamento.
Naturalmente, ninguém chega ao poliamor de uma hora para outra, isto é resultado de um longo processo de desenvolvimento pessoal, do qual, por enquanto, poucos são capazes. É necessária toda uma revisão de conceitos, de condicionamentos culturais e emocionais, para ver as coisas a partir de outro paradigma. Entretanto, os poliamoristas também sustentam o direito de qualquer um optar pela monogamia como escolha de vida e acreditam que essa seja a escolha certa para muitas pessoas.
A psicóloga americana Deborah Anapol, autora do livro Polyamory: The New Love Without Limits diz: "Nossa cultura coloca tanta ênfase na monogamia de modo que poucas pessoas se dão conta de que podem decidir sobre quantos parceiros amorosos/sexuais desejam ter. Ainda mais difícil de aceitar é a ideia de que uma relação de múltiplos parceiros possa ser estável, responsável, consensual, enriquecedora e duradoura. Poliamor não é sinônimo de promiscuidade".
É importante ressaltar que o poliamor não é a única forma satisfatória de relacionamento amoroso. Cada pessoa deve ter o direito de escolher a que mais se adapta às suas necessidades e características de personalidade. Mário Polly, um adepto dessa prática, diz que “provavelmente, muitos anos irão passar ainda até que o poliamor seja uma forma de relacionamento universalmente aceita e praticada sem barreiras legais e preconceitos sociais. As pessoas que estão praticando o poliamor atualmente são como desbravadores de um novo continente, abrindo caminhos para chegar onde nenhum homem jamais esteve e tornar realidade a utopia de que novas formas de relacionamento são possíveis como alternativa à antiga ditadura da monogamia compulsória”.

Fonte: Ig

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Em pausa :'(

Meus queridos visitantes

Estou dando umafolga as postagens por qeu a faculdade não tem me dado folga.

Em breve novas postagens!!!

Visitem e comentem critiquem a vontagem as antigas postagens


Contato: brendaramona@gmail.com

domingo, 15 de maio de 2011

Pense sorrindo [8]

Contradição feminina


Me lembrou meu amigo Akira e nossa última conversa, rs. Será que ele tinha razão?

Fonte: Capinaremos

sábado, 14 de maio de 2011

Nova aparição da Virgem Maria intriga céticos


Livro usado pelo MEC ensina aluno a falar errado


Livro didático de língua portuguesa adotado pelo MEC (Ministério da Educação) ensina aluno do ensino fundamental a usar a “norma popular da língua portuguesa”.

O volume Por uma vida melhor, da coleção Viver, aprender, mostra ao aluno que não há necessidade de se seguir a norma culta para a regra da concordância. Os autores usam a frase “os livro ilustrado mais interessante estão emprestado” para exemplificar que, na variedade popular, só “o fato de haver a palavra os (plural) já indica que se trata de mais de um livro”. Em um outro exemplo, os autores mostram que não há nenhum problema em se falar “nós pega o peixe” ou “os menino pega o peixe”.

Ao defender o uso da língua popular, os autores afirmam que as regras da norma culta não levam em consideração a chamada língua viva. E destacam em um dos trechos do livro: “Muita gente diz o que se deve e o que não se deve falar e escrever, tomando as regras estabelecidas para norma culta como padrão de correção de todas as formas lingüísticas”.

E mais: segundo os autores, o estudante pode correr o risco “de ser vítima de preconceito linguístico” caso não use a norma culta. O livro da editora Global foi aprovado pelo MEC por meio do Programa Nacional do Livro Didático.

Atualizado às 16h20: Em entrevista ao iG, uma das autoras do livro, a professora Heloísa Ramos, declarou que a intenção era deixar aluno à vontade por conhecer apenas a linguagem popular e não ensinar errado.



Querer relativizar o português correto é vergonhoso e absurdo. Daqui à pouco vão falar que a escrita é correta relativa também. Alguns pedagogos não têm noção do absurdo.

Se as fontes fossem cachorros, a Comic Sans seria o chiuaua mais feio da história

Fonte: GIZMODO

Pense [3]

quinta-feira, 12 de maio de 2011

SlutWalks - ‘marcha das vagabundas’

Um novo movimento de protesto vem ganhando as ruas de vários países após um policial de Toronto, no Canadá, ter sugerido em uma universidade local que as estudantes do sexo feminino deveriam evitar se vestir como “vagabundas” para não serem vítimas de assédio sexual.

O movimento ‘SlutWalks’ (marcha das vagabundas, em tradução livre) foi criado por estudantes da universidade para protestar contra o policial.

O objetivo, dizem as organizadoras do movimento, é chamar a atenção para a cultura de responsabilizar a vítima por casos de abuso ou estupro.

As passeatas do grupo, convocadas por meio de grupos no Facebook e pelo Twitter, vêm reunindo milhares de pessoas, muitas vestidas de maneira comportada, outras de forma provocativa.

Cerca de 3 mil pessoas participaram da primeira SlutWalk, em Toronto, no mês passado. O site do movimento diz que pretende “se reapropriar” da palavra slut (vagabunda), usada pelo policial em seus comentários.

"Estar no comando de nossa vida sexual não significa que estamos nos abrindo para uma expectativa de violência, independentemente se fazemos sexo por prazer ou trabalho", diz o site.

Repercussão

Com a repercussão dos primeiros protestos, o movimento já se espalhou para outras cidades do Canadá e para cidades de Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Grã-Bretanha, Holanda, Suécia e até mesmo da Argentina.

No último sábado, cerca de 2 mil pessoas participaram de uma SlutWalk em Boston, nos Estados Unidos, sob gritos de guerra como “Nós amamos as vagabundas” e “Jesus ama as vagabundas”.

Uma marcha semelhante já foi convocada para o dia 4 de junho no centro de Londres. O site do evento já conta com 4 mil confirmações de presença na passeata.

Outros eventos semelhantes estão sendo programados para o mesmo dia em outras cidades da Inglaterra, da Escócia e do País de Gales.

Desculpas

O policial Michael Sanguinetti fez seus comentários durante uma palestra sobre segurança na Escola de Direito Osgode Hall, em Toronto.

"Vocês sabem, eu acho que nós estamos fazendo rodeios aqui", ele teria dito aos estudantes. "Disseram-me que eu não deveria dizer isso, mas as mulheres devem evitar se vestir como vagabundas, para não ser tornarem vítimas (de ataques)", afirmou na ocasião.

Após seus comentários serem postados na internet e ganharem repercussão, Sanguinetti se desculpou e foi advertido pela polícia de Toronto.

Fonte: BBC Brasil

terça-feira, 10 de maio de 2011

Bolsonaro ataca líderes do movimento gay em panfleto

Rio - O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) decidiu distribuir panfletos contra os movimentos de defesa dos homossexuais, o Plano de Defesa dos Direitos Humanos LGBT e o kit de combate à homofobia, que será distribuído nas escolas. Bolsonaro elaborou uma série de mensagens, que estão sendo distribuídas há mais ou menos uma semana. Segundo o deputado, não há nada de pejorativo nas informações contidas no material, mas sim "a realidade" dos fatos.
Foto: Reprodução
Panfleto distribuído por Bolsonaro | Foto: Reprodução
Nos panfletos, há uma frase em destaque: "Querem, na escola, transformar seu filho de 6 a 8 anos em homossexual", diz. Em seguida, o material mostra os principais tópicos do Plano de Defesa dos Direitos Humanos LGBT e, ao fim, há uma foto de Bolsonaro acompanhada pela seguinte frase: "Com o falso discurso de combater a homofobia, o MEC em parceria com grupos LGBTs, na verdade, incentivam o homossexualismo nas escolas públicas, bem como tornam nossos filhos presas fáceis para os pedófilos". 

No material, o deputado cita ainda frases polêmicas de militantes gays e de políticos vinculados à defesa do kit de combate à homofobia.

Em entrevista a O DIA Online, Bolsonaro afirmou que tem distribuído o material em escolas e em postos públicos por onde passa. A distribuição estaria sendo feita também por correligionários, que levam seu material para condomínios e comunidades carentes. Ele não vê preconceito no material:

"Eu estou apenas evitando que os pais vejam em casa um filho com unhas pintadas após ter visto um vídeo sobre isso na escola. Você não pode ficar falando sobre homossexuais para a garotada dessa idade", afirmou e completou: "A Secretaria de Direitos Humanos tinha que me agradecer por estar divulgando o trabalho deles".

Clique aqui para ver o panfleto distribuído por Bolsonaro.
Fonte: O Dia

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Comercial da PETA: Testando... um, dois, três


Vou te levar numa viagem, e ela não será bonita...

É amanhã *-*

O mito do Amor Romântico

Refletindo a respeito do amor romântico

— O amor romântico não é construído na relação com a pessoa real, que está do lado, e sim com a que se inventa de acordo com as próprias necessidades. Ele é calcado na idealização. Deseja-se tanto vivê-lo que, quando alguém o critica, provoca grande desapontamento. Não é para menos. Nada pode unir tanto duas pessoas como a fusão romântica. A questão é que, por mais encantamento e exaltação que cause num primeiro momento, ela se torna opressiva por se opor à nossa individualidade.

— O amor romântico não é apenas uma forma de amor, mas todo um conjunto psicológico — uma combinação de ideais, crenças, atitudes e expectativas. Essas ideias coexistem no inconsciente das pessoas e dominam seus comportamentos e reações. Inconscientemente, predetermina-se como deve ser o relacionamento com outra pessoa, o que se deve sentir e como reagir.

— Esse ideal amoroso, que só existe no Ocidente, começou há 800 anos, no século XII, mas nunca pôde entrar no casamento. Este só podia acontecer por razões econômicas e escolha dos pais. A partir do século XIX o amor romântico passou a ser uma possibilidade no casamento, mas as pessoas só passaram a desejar casar por amor a partir de 1940 aproximadamente.

— É a propaganda mais difundida, poderosa e eficaz do mundo ocidental. Chega até nós diariamente através de novelas, músicas, cinema. Com um detalhe: o amor romântico é uma mentira. Mente sobre mulheres e homens e sobre o próprio amor. É uma mentira há tanto tempo que queremos vivê-lo de qualquer jeito. Amamos o fato de estar amando, nos apaixonamos pela paixão. Sem perceber, idealizamos o outro e projetamos nele tudo o que desejamos.

— O amor romântico nos é imposto, desde muito cedo, como única forma de amor. Contém a ideia de que duas pessoas se transformam numa só, havendo complementação total e nada lhes faltando. Entre outras regras, prega: 
que os amados se completam, nada mais lhes faltando
que não é possível amar duas pessoas ao mesmo tempo, 
que quem ama não sente desejo sexual por mais ninguém, 
que o amado é a única fonte de interesse do outro. 
que cada um terá todas as suas necessidades satisfeitas pelo outro

— É inegável que a fusão proposta pelo amor romântico é extremamente sedutora. Não é à-toa que, tanto nos contos de fadas como nas novelas, o herói e a heroína só podem ficar juntos no último capítulo (exaustos após superar tantos obstáculos), que termina com “E foram felizes para sempre”. São cristalizados naquele estado apaixonado porque é a única maneira de se garantir que assim ficarão para sempre. 

— O amor romântico não se sustenta na convivência cotidiana, porque você é obrigado a enxergar o outro com aspectos que lhe desagradam. Não dá mais para manter a idealização. Aí surge o desencanto, o ressentimento e a mágoa. Numa pesquisa do IBGE, há alguns anos, 80% dos entrevistados se declararam decepcionados com o casamento. 

— Para nos livrarmos desse tipo de amor precisamos, primeiro, ter coragem de abrir mão das nossas antigas expectativas amorosas e depois então, torcer para que mais pessoas façam o mesmo. Descobrindo outras formas de amar, podemos experimentar sensações até agora desconhecidas, mas nem por isso menos excitantes.

Fonte: Trechos do livro A Cama na Varanda, de Regina Navarro Lins, TwitLonger

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Arquivo N - Simone de Beauvoir - O Segundo Sexo

Video reportagem do Arquivo N, com entrevistas recuparadas e declarações polêmicas de Simone de Beauvoir. Com relatos de Fernanda Montenegro



Música da Semana - Saddam Hussein Is Rock 'n' Roll

Garotos Podres

Sadam Hussein is Rock'n'Roll
Rock'n'Roll, Rock'n'Roll
Sadam Hussein is love and soul
love and soul, love and soul
Sadam Hussein is our god
and god es zilla.

Mostard gas make my mind
I get crazy, crazy, crazy
I wanna drink of oil
to fart chemical gas.

I wanna bombing Washington
with a Scud full of shit
I wanna put "Al Hussein" missil
up George Butcher's ass.
Patriot is asshole missil
"Al Hussein Scud" is nice
in the east or west
"Al Hussein" is the best.

Agora substitua Saddam Hussein por Bin Laden


segunda-feira, 2 de maio de 2011

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